FORA COM AS GORDURINHAS EM EXCESSO
Vocês concordam que não basta viver muito, mas que o ideal é viver bem e feliz?
Pois é. Mas para viver “bem e feliz”, é necessário que alguns cuidados e precauções sejam tomados.
Para atingir o equilíbrio necessário, que tal colocar dois pratos na balança? De um lado, a prevenção de doenças, e de outro a estética. Por falar em estética, mais importante do que acompanhar a “estética da moda”, imposta pelos meios de comunicação, e que obriga você a andar numa direção única, é cada um se encontrar com a sua própria estética. Isto quer dizer que, se você estiver se autoestimando, mesmo com desvios do aceno (quase) impositivo da moda, você achou seu caminho. Siga em frente, abraçando sua própria felicidade.
Mas cuidado: convêm não exagerar, indo muito além desse recado. Você estará mentindo para você mesmo (concorda?) caso se anuncie “feliz” se estiver pesando 80 kg, aos 15 anos, tendo 1.60 m. Dificilmente estará alegre e satisfeito(a) com seu “corpo avantajado”, prato feito para apelidos depreciativos e que o(a) deixará entristecido(a), às vezes deprimido(a), mesmo. Possivelmente inventará desculpas para não sair com o grupo. E no verão, ao vestir seu traje de banho para frequentar as praias e as piscinas? Os menos “sinceros agressivos”, dirão a você num encontro: “como você está forte, heim? Na verdade ele quis dizer: como está gordo(a) heim?” Você irá entender a “falsa gentileza”, e caso não seja uma pessoa psicologicamente “blindada” a este tipo de comentário, sofrerá um pequeno arranhão a cada comentário.
Fique, pois, atento(a). Excessos não são saudáveis.
Equilibre, pois, sua autoestima prevenindo-se de doenças futuras.
O excesso de peso – a obesidade – conduz, quase que invariavelmente, a problemas de saúde tais como: diabetes (açúcar em demasia no sangue), pressão alta, problemas do coração (fora a pressão alta), aumento da possibilidade de “derrame” no cérebro, varizes nas pernas, desgaste nas articulações (especialmente joelhos – a chamada artrose), sem falar em desajustes no convívio social.
As informações divulgadas pelos meios de comunicação (em especial a Internet), inundam e confundem a mente das pessoas pela quantidade. Sendo assim, você vai tropeçar nas sugestões, orientações e receitas para combater o excesso de peso. Acredite, entretanto, que nem todas merecem crédito. O conselho, pois, é cautela; filtrar tais informações é indispensável. Não existe mágica para combater as gordurinhas em excesso. Existe, sim, trabalho e determinação. Também não há uma receita única para todos. Cada indivíduo é único, e tal como acontece quando estamos doentes, cada qual será alvo de uma “receita” do médico para orientar o tratamento. Você pode não acreditar, mas a obesidade é uma doença em si, sem contar que serve de “terreno” para que outras doenças se instalem, como já foi assinalado. Conclusão: você gordinho(a) merece uma receita personalizada. Não abra mão desse direito.
Existem, contudo, fundamentos gerais, já consolidados, no combate à obesidade, todos bem conhecidos. A obesidade pode ser ocasionada (mais raramente) por doenças específicas, embora a forma mais comum relacione-se com a genética e com os hábitos de vida.
Todos conhecem aquela família de pai ou mãe (ou ambos) gordinhos, com um ou mais filhos acompanhando os pais (esta obediência bem poderia ser dispensável). Esta situação tem nítida relação com aspectos genéticos. Qual gordinho já não invejou aquela pessoa que come como um leão e não engorda? Isto exemplifica o “poder da carga genética”. Do outro lado, estão os hábitos de vida, estes, ao contrário dos fatores genéticos, controláveis individualmente. Vamos relembrar os principais e sugeri linhas gerais de reequilibrá-los. Três são os fundamentais:
1. Hábitos alimentares – qualquer alimento é fonte de calorias, que por sua vez, geram energia para a manutenção da atividade e vitalidade dos órgãos do corpo. Como qualquer fonte energética, existem alimentos que produzem mais, e outros menos calorias. E não esqueçamos: calorias em excesso e caso não seja “queimadas”, dão origem às gorduras: bobeou elas (as gorduras) vão se acumulando. Pronto. Aos poucos vem à tona o excesso de peso – a obesidade! Não é difícil concluir que evitar alimentos com alto teor calórico, é medida simples para evitar e controlar o excesso de peso. Existem tabelas que informam, com precisão, o valor calórico de cada alimento. Vale à pena consultá-las para sua informação.
Em linhas muito gerais, os açúcares (refrigerantes, doces), os pães, as batatas, o arroz, são alimentos “engordativos”. Carnes vermelhas gordurosas, enlatados e embutidos entram na lista. Ter sempre em conta os excessos! Frutas, legumes e verduras (as últimas quase todas), estão fora de condenação.
Aqui vai uma importante observação. Melhor e mais eficaz do que uma simples dieta, é adotar um programa de reeducação alimentar. Afinal maus hábitos devem ser combatidos com novos rumos educacionais, concordam?
2. Atividade física – quem ainda não ouviu a informação de que o jogador de futebol X perdeu 4 kg de peso após a partida? Tal ocorrência é bem expressiva de como o exercício físico pode influenciar na variação de peso. É óbvio que o contrário, a inatividade, que é referida como sedentarismo, é companheira (quase inseparável) da obesidade. Portanto, levante-se e mexa-se! Não vá, contudo, fazer exercícios físicos sem orientação!
3. Desajustes afetivos e emocionais – quem não teve ou tem um amigo (a) que “danou” a engordar após uma frustração amorosa, desajustes familiares e derrotas frente às batalhas da vida? Tais pessoas, naquelas situações, apelam para abusos alimentares como forma de compensar suas perdas. Acabam, além das perdas, “ganhando” peso. Distúrbios afetivos e emocionais são assíduos companheiros da obesidade.
Você pode até vir a precisar de auxílio externo, mas o melhor, se não o único aliado, será você próprio. Combate e controle da obesidade podem ser comparados ao abandono do vício de fumar. Determinação e enfrentamento são as melhores armas disponíveis.
Se você está com peso em excesso, ou tem tendência à obesidade, cuide-se sem obsessão, mas com o carinho que você merece. Tenha fé nos programas de controle da obesidade... mas acredite apenas em você.
Afinal você está nesse mundo para ser feliz e ter saúde!
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