O tabaco é uma planta, cujo nome científico é Nicotiana tabacum. Apesar de socialmente aceito em muitos grupos, e de ser consumido há muito tempo na história , o tabaco vem sendo combatido fortemente nas últimas décadas.
Os altos gastos na saúde pública gastos na saúde pública, além dos danos pessoais causados pelo cigarro, estão entre os fatores que provocaram esse movimento de reação à indústria do tabaco.
Mesmo assim, o número de viciados é alto. De acordo com informações do INCA, os principais elementos que levam jovens ao tabagismo são: a curiosidade, a imitação do comportamento de outros, a necessidade de auto-afirmação e a influência da propaganda.
Efeitos
No cérebro
Os principais efeitos da nicotina no Sistema Nervoso Central são a estimulação do humor e redução do apetite.
Quando alguém fuma há muito tempo, pode desenvolver tolerância: tende a consumir um número cada vez maior de cigarros para sentir os mesmos efeitos que antes eram produzidos por menor quantidade.
Alguns fumantes, ao pararem de fumar repentinamente, podem ter síndrome de abstinência.
A tolerância e a síndrome de abstinência são alguns dos sinais que caracterizam a dependência do cigarro.
No restante do corpo
A nicotina aumenta os batimentos cardíacos, a pressão arterial, a freqüência respiratória e a atividade motora.
Ao fumar, a nicotina espalha-se imediatamente pelos tecidos do corpo. No sistema digestivo provoca redução da contração do estômago, dificultando a digestão. Há um aumento do vaso-constrição e da força das contrações cardíacas.
Doenças associadas
A fumaça do cigarro contém várias substâncias tóxicas ao organismo, como a nicotina, o monóxido de carbono e o alcatrão.
O tabagismo aumenta a probabilidade de doenças como pneumonia, câncer de pulmão, enfarte do miocárdio, angina e derrame cerebral, bronquite crônica, câncer em regiões do corpo que entram em contato direto com a fumaça como garganta, língua, laringe e esôfago, úlceras gastrointestinais.
É importante acrescentar que as substâncias tóxicas do cigarro são dispersas pelo ambiente, fazendo com que os não-fumantes as inalem, tornando-se fumantes passivos.
Durante a gravidez
Quando a gestante fuma, o feto recebe as substâncias tóxicas do cigarro por meio da placenta. A nicotina provoca aumento do batimento cardíaco no feto, redução do peso do recém-nascido, menor estatura e alterações neurológicas. Complicações durante a gravidez têm mais chances de ocorrência entre gestantes que fumam. Durante a amamentação é preciso tomar cuidado também, já que as substâncias tóxicas do cigarro são transmitidas para o bebê pelo leite materno.
Texto elaborado com informações do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) e do Instituto do Câncer (INCA).
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