O ambiente em que os pequenos vão estudar e brincar e as atividades propostas devem lembrar os momentos proporcionados pela Educação Infantil
A receita para receber bem a turma de 6 anos e levá-la a avançar na aprendizagem envolve um caminho híbrido entre o mundo do Ensino Fundamental e a prática da pré-escola. "A migração dessas crianças não pode significar que elas deixem de brincar para estudar como os mais velhos. A escola não precisa ter um cotidiano sério para ter qualidade. Brincar é um direito delas", argumenta Ângela Borba, da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Isso não significa que a alfabetização deva ser deixada de lado. Ela precisa ter a roupagem certa. "Lemos e escrevemos para conhecer mais sobre o mundo e também para participar das práticas sociais e culturais, e não para preencher lacunas de exercícios didáticos", diz a especialista. Esse mesmo princípio tem de guiar as atividades propostas em todas as disciplinas: fazer sentido para as crianças, assim como fazem na vida.
Para aprender sobre o mundo, os estudantes precisam se movimentar e interagir uns com os outros e com os objetos do conhecimento - proporcionado pela rotina. "As salas ideais valorizam as ações dos pequenos, suas expressões, a imaginação, as falas e as produções. Para isso, o mobiliário tem de proporcionar flexibilidade. Por fim, é preciso deixar à disposição da turma todos os materiais que permitam variadas possibilidades de expressão - verbal, gráfica e plástica.
Texto retirado da Revista Nova Escola - mês de setembro
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