Jogos matemáticos
Os jogos constituem um espaço privilegiado para a aprendizagem e, quando bem utilizados, ampliam possibilidades de compreensão através de experiências significativas que se propõem. Seu caráter lúdico permite que inúmeras relações de naturezas diversas sejam feitas quase incansavelmente, numa quantidade bem maior do que com exercícios e propostas únicas e restritas. Porém o jogo enquanto possível elemento pedagógico não é em si o transmissor de conhecimentos. É preciso um projeto claro que integre o jogo às relações que os alunos estabelecerão no ato de jogar frente aos desafios e ações mentais e materiais que o aluno deverá fazer ao jogar. Nesta instância, o planejamento e a intenção do professor são ações fundamentais para a promoção da aprendizagem. Além disso, os jogos por seu caráter coletivo, permitem que os alunos troquem informações, façam perguntas e explicitem suas idéias, estratégias e concepções numéricas avançando em seu processo de aprendizagem.
1- 50 casas
Material: tabuleiro quadriculado (50 quadrados), fichas ou sementes, 2 ou 3 dados
Conteúdo: leitura e soma de dados, contagem, comparação de quantidadesCada jogador usa um tabuleiro. Um de cada vez joga os dados, soma as quantidades sorteadas e coloca o mesmo número de fichas sobre o tabuleiro. O vencedor é o que primeiro preencher as 50 casas
2- Batalha
Material: cartas do baralho – de Ás a 10
Conteúdo: leitura de números, comparação
A meta é ganhar mais cartas. Um dos jogadores distribui as cartas: uma para cada participante a cada rodada. Na sua vez, cada jogador abre a primeira carta de seu monte. Aquele que virar a carta mais alta pega todas as cartas para si. Todas as jogadas se repetem da mesma forma até que todas as cartas já tenham sido distribuídas. Se abrirem cartas iguais, os jogadores que empataram devem virar outra carta e aquele que tirar a maior ganha. Pode ser jogado em duplas ou pequenos grupos
3- 7 cobras
Material: 2 dados, lápis e papel
Conteúdo: soma de dados, leitura e grafia de números
Escreve-se a seqüência numérica na folha de papel (2 a 12). Na sua vez de jogar, o jogador soma os dados e marca com um X o número sorteado. Se a soma der 7, o jogador desenha uma cobra no seu papel. Quem marcar todos os números primeiro, com o menor número de cobras é o vencedor. Quem obter 7 cobras sai do jogo.
4- Cobra:
Material: folha de papel, 1 ou 2 dados, lápis
Conteúdo: seqüência numérica, soma, grafia e identificação de numerais
Joga-se em duplas ou pequenos grupos. Cada um desenha uma cobra dividida em pedacinhos onde serão escritos os números (1 a 6 – se for jogado com apenas 1 dado) (2 a 12 se com 2). Na sua vez de jogar, o participante joga os dados e faz um X ou pinta o pedacinho da cobra que contém a quantia sorteada. Ganha quem pintat a cobra primeiro.
5- Jogo dos pontos
Material: folha de papel e caneta de cores diferentes
Conteúdo: contagem
Pontilhar a folha cuidadosamente na horizontal e vertical de modo a parecer um quadriculado. É um jogo de estratégia para dois ou mais participantes. Cada um na sua vez deve unir dois pontinhos. Só vale um traço por vez. Aquele que conseguir fechar um quadrado deve colocar a inicia do seu nome dentro dele e continua jogando até que não haja mais possibilidades de fechar quadrados. Vence quem tiver fechado a maior quantidade.
6- Quantos patos você tem?
Material: 2 ou 3 dados, folha de papel e lápis
Conteúdo: soma de dados, seqüência numérica, comparação de quantidades, representação numéricaCombina-se antes de iniciar o número de rodadas. Cada um, na sua vez de jogar, joga os dados e efetua a soma marcando a quantidade obtida na sua folha. Ao final das rodadas, soma-se todas as quantidades obtidas e ganha aquele que obteve maior números de “patos”
7- Quadrado perfeito:
Material: 25 quadrados sendo 5 de cada cor
Conteúdo: comparação entre cores, seqüência lógica, formas geométricas
Pode ser jogado individualmente, duplas ou trios. O objetivo é formar um quadrado usando todos os quadradinhos recebidos sem, contudo, repetir cores na horizontal, vertical e diagonal
8- Número oculto
Material: lápis e papel
Conteúdo: comparação de quantidades, seqüência numérica, raciocínio lógico matemático.
Sorteia-se um jogador para iniciar. Este pensará em um número dentro do limite estabelecido pelo grupo (0 a 10 ou 10 a 20, ou 0 a 50, etc) anotando no papel sem deixar ninguém ver. Os outros participantes deverão, um de cada vez, dizer números a serem comparados com o número oculto pensado pelo jogador. O aluno que pensou no número deve dizer se os números ditos pelos amigos são maiores ou menores que o número pensado por ele, até que alguém descubra o número oculto e ganhe o direito de pensar nele, iniciando uma nova rodada.
9- Nunca 10
Material: tampinhas de garrafa de cores diferentes ou palitos de sorvete coloridos (2, 3 ou 4 cores), 1 ou 2 dados
Conteúdo: soma, noção de unidade, dezena, centena e milhar
Cada jogador, na sua vez, jogará o dado, soma-se a quantidade e pega-se a quantidade de palitos sorteadas. Iniciando com uma cor que representará as unidades(verde, por exemplo). Ao se obter 10 palitos verdes (10 unidades) troca-se por 1 palitos (azul, por exemplo) que representa 1 dezena. A centena é vermelha e o milhar amarelo. No final das rodadas combinadas efetua-se a soma para saber qual o vencedor.
10- O que mudou?
Material: cartões grandes com numerais em seqüência.
Conteúdo: seqüência numérica, identificação do numeral, noção de quantidade
Os cartões são expostos no chão, ou sobre uma mesa, em seqüência numérica. Toda a classe fica de costas para os cartões e a professora retira um dos cartões. Conta até 3 e todos se voltam tentando descobrir o que mudou. Depois passa a trocar 2 cartões de lugar. Em seguida poderá tirar 2 cartões. As crianças se revesarão para substituir a professora.
11- Classificando as cores
Material: 1 dado, cartelas de cores.
Conteúdo: noção de cor, de quantidade e de conjunto
As cartelas estão dispostas com a face colorida para baixo. A criança vira uma delas e separa os objetos daquela cor (lig-lig, tampinhas, carrinhos, etc). Não se deve esquecer que a verbalização deve acompanhar constantemente as atividades, e a criança precisa aprender a justificar suas conclusões, pois só assim poderá incorporar o novo conhecimento. O professor deve estimular as reflexões: “Que cor vocês vão separar?”, “Que cores sobraram?”
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